Ela vai ocorrer entre 10 de abril e 31 de maio. Só no Amazonas, que já registrou 28 mortes provocadas pelo vírus H1N1 em 2019, o mutirão foi antecipado e já ocorre desde o 20 de março.
O governo federal adquiriu 64 milhões de doses, com a meta de atender 59 milhões de pessoas.
A primeira fase nacional, que vai até 22 de abril, será focada em crianças, gestantes e puérperas (mulheres que tiveram filhos recentemente). A partir dessa data, todo o público-alvo pode se vacinar. A lista completa do grupo prioritário é essa:
- Gestantes e puérperas.
- Crianças de 6 meses a 5 anos de idade.
- Maiores de 60 anos.
- Profissionais da saúde.
- Pessoas de qualquer idade com doenças crônicas (diabetes, doenças cardíacas e respiratórias, distúrbios que comprometem a imunidade, como o câncer, e outras).
- População indígena.
- Pessoas privadas de liberdade.
- Professores da rede pública e privada.
- Trabalhadores do sistema prisional.
Indivíduos que não se encaixam nessa lista podem procurar a rede privada para se proteger. As novas versões da vacina chegarão nas clínicas no início de abril.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou as vacinas aprovadas para prevenir a gripe em 2019. Essa lista é refeita todo ano, porque as companhias precisam atualizar a composição dos
imunizantes baseadas nas mutações constantes do vírus influenza e nos subtipos com maior probabilidade de circular pelo país nos próximos meses.
Esse ano, a vacina trivalente ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para grupos específicos protegerá contra os vírus H1N1, o H3N2 e o influenza do tipo B Victoria.
Já as versões tetravalentes, disponíveis apenas na rede particular, resguardam contra os subtipos mencionados logo acima e também o tipo B Yamagata.
Quem analisa os dados epidemiológicos e faz essa seleção é a Organização Mundial de Saúde (OMS), com o auxílio de instituições de todo o mundo, inclusive do Brasil.
Tomar a injeção anualmente é importante, porque a gripe pode ter consequências sérias, como pneumonia e insuficiência respiratória grave. Para ter idéia, ela mata mais de 650 mil pessoas todos os anos segundo a OMS. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) recomenda a proteção para todas as pessoas a partir dos 6 meses de vida, principalmente as mais sujeitas a complicações graves.
Além da vacinação é importante evitar ambientes com aglomerações de pessoas, cuidar da higiene das mãos, ter bons hábitos alimentares e proteger-se do frio!
Por Dr. Murilo Saboia